Seminário “A Prevenção de Riscos Profissionais”

Na Biblioteca Municipal de Palmela
Câmara e Autoridade para as Condições de Trabalho promovem Seminário

A Câmara Municipal e a Autoridade para as Condições de Trabalho promovem, no dia 14 de Dezembro, a partir das 9h15, na Biblioteca Municipal de Palmela, o Seminário “A Prevenção de Riscos Profissionais”. Na sessão de abertura da iniciativa, estruturada em dois painéis – “Actividades de Segurança e Saúde na Administração Pública Local” e “A Redução da Sinistralidade Laboral e das Doenças Profissionais” – participam a Presidente da Câmara Municipal de Palmela, Ana Teresa Vicente, Paulo Morgado de Carvalho, Inspector-Geral do Trabalho e Mário Rui Costa, Director Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Autoridade para as Condições do Trabalho.

No Seminário, a autarquia apresentará três comunicações: “Organização das actividades de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho na Câmara de Palmela” (Marlene Vicente – Técnica Superior de Higiene e Segurança); “A Prática da Medicina do Trabalho na Câmara Municipal de Palmela” (Joaquim Judas – Médico do Trabalho) e “O Acolhimento e Recolocação para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho” (Luísa Lousa – Técnica Superior do Gabinete de Acolhimento e Atendimento ao Trabalhador do Departamento de Recursos e Organização).

fonte: Rostos On-line

Leitão assado safou-se

Os estabelecimentos que efectuem o abate e a assadura de leitão estarão dispensados da aplicação de amostragem microbiológica nas carcaças dos leitões. Mas, por outro lado, têm de demonstrar que dispõem de procedimentos baseados nos princípios de análise do risco e pontos de controlo críticos (HACCP) com eficácia validada, e que asseguram a higiene do processo bem como a segurança do produto final, entre outras normas.

Na Mealhada a notícia foi recebida com agrado, especialmente da parte dos industriais do Leitão assado. Tratava-se de um aspecto que há muito vinha sendo tratado e uma exigência da Associação dos Industriais do Leitão Assado à Bairrada, especialmente de José Rocha, presidente da sua direcção.

fonte: Jornal da Mealhada

Comércio alimentar é seguro

A direcção da Associação Comercial de Braga (ACB) considera que o distrito é das regiões do país mais seguras do ponto de vista da higiene e segurança alimentar.

A convicção foi manifestada pelo director-geral da ACB, Abílio Vilaça, ontem, na cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação entre a ACB e uma empresa de consultoria alimentar, com base no número de coimas aplicadas pela Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
O presidente da ACB, Domingos Barbosa, reconheceu também que esta é ‘uma região que tem um grande rigor na aplicação da regulamentação legal’. Apesar disso, os responsáveis da ACB dizem ser incompreensível ‘que haja coimas por má aplicação do HACCP’, um sistema de regras de boas práticas no processo de produção de alimentos. A deficiente aplicação do HACCP é, aliás, o principal motivo do levantamento de autos por parte da ASAE.

O director-geral da ACB diz ser custoso ‘aceitar que haja empresas que não façam os registos obrigatórios’ de procedimentos de segurança alimentar, e que, por via disso, sejam penalizadas pelas autoridades. Mercê do protocolo assinado com a ‘Qualabe’, técnicos vão visitar, nos próximos meses, empresas onde a aplicação das regras do HACCP tem sido mais deficiente, nomeadamente talhos, padarias e pastelarias.

A ACB editou em Maio um Manual de Segurança Alimentar, uma publicação de utilização voluntária pelas empresas do sector, com o objectivo de facilitar a aquisição de conhecimentos e competências com base nos princípios do HACCP. A publicação mereceu o parecer favorável do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura. Abílio Vilaça reconhece que o Manual já carece de actualização, dada a saída constante de novos regulamentos. Como destacou ontem o presidente da ACB, ‘o sector alimentar é talvez o que se encontra mais regulado na economia, por força da necessidade em garantir ao consumidor níveis máximos de higiene e segurança’. Acordo oferece consultoria em condições especiais O protocolo assinado ontem entre a ACB e a empresa ‘Qualabe’ disponibiliza às empresas do sector alimentar da região uma série de serviços especializados que garantam a aplicação das normas do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos).

O presidente da ACB, Domingos Barbosa, destacou que o acordo, para além do apoio ao ‘cumprimento das obrigações legais em vigor’, visa orientar as empresas para a ‘certificação da qualidade’. O acesso das empresas associadas da ACB a análises laboratoriais em 24 horas é uma das possibilidades abertas com este protocolo, importantes para a monitorização de sistemas de qualidade e para o recurso a contra-análises. Dirigido às micro, pequenas e médias empresas, o protocolo, para além da consultoria técnica, prevê a distribuição às empresas do sector de um ‘kit laboratorial’ a um preço considerado ‘simbólico’ de 200 euros.

Domingos Barbosa avisa que o ‘rigoroso controlo por parte das autoridades e também por parte dos consumidores’ obriga empresários e profissionais do sector alimentar a ‘uma atenção redobrada e uma constante actualização’. Por exemplo, ‘ao nível dos equipamentos existe uma crescente regulamentação legal que impõe a constante actualização dos sistemas de frio industrial e sistemas metrológicos’. As questões da qualidade e segurança alimentar têm sido tratadas através da edição de boletins de informação e da realização de seminários, sessões temáticas e acções de formação profissional.

fonte: Correio do Minho

Formação em segurança alimentar

A Associação de Comércio e Indústria do Porto Santo (ACIPS) está a promover dois cursos de formação profissional.
Além do de empreendedorismo e criação de empresas, a ACIPS tem um curso de HACCP, ou seja, uma formação em “Hazard Analysis and Critical Control Points” - Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos.


Este curso teve início em Julho deste ano e termina em Agosto de 2010.
A formação está a ser dirigida a 27 empresas no Porto Santo, sendo 15 de HACCP, seis com práticas comerciais e seis com certificados de qualidade.
O curso custa 400 mil euros e foi financiado totalmente pelo Fundo Social Europeu.
O HACCP é uma abordagem sistemática e estruturada sobre o processo produtivo dos alimentos, que permite obter produtos com elevada segurança.
O sistema HACCP foi desenvolvido nos EUA e após vários anos de experiência, é hoje recomendado por organizações como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Comissão Internacional de Especificações Microbiológicas dos Alimentos (ICMSF) ea Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO).

fonte: Jornal da Madeira